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Cloud Computing: implementação acelerada pela pandemia

Cloud Computing: implementação acelerada pela pandemia
Robson Del Fiol
mai. 20 - 3 min de leitura
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Você não pode mudar seu passado, mas pode fazer do seu futuro algo melhor.
Amanda Rodrigues

Dizer que o mundo não será mais o mesmo no pós-pandemia já virou até clichê. Mas é impossível começar este texto sem essa frase, principalmente quando o assunto em questão são as oportunidades que a pandemia trouxe para as empresas de tecnologia provedores de cloud computing. Se as empresas já planejavam migrar suas aplicações e sistemas para os servidores em nuvem, mas mesmo assim tinha desculpas para não fazê-lo, agora a pandemia mudou tudo para sempre, acelerou a esmagadora maioria dos planos e tornou um caminho sem volta. Essa não é apenas uma visão pessoal e profissional. Diversas pesquisas têm apontado para o mesmo fenômeno, de que o futuro da nuvem está mais do que definido. 

Quando a pandemia causou lockdown em várias cidades e países pelo mundo afora, forçando as pessoas a ficarem em casa e a trabalharem remotamente, as empresas tiveram de correr para se adaptar a um novo sistema de trabalho, que parece veio para ficar. Essa tendência não é só tecnológica, mas também cultural. Não por acaso, fornecedoras dessas soluções, como a Amazon Web Services (AWS), Google Cloud e Microsoft Azure viram um aumento de demanda sem precedentes durante os primeiros meses da pandemia. Segundo verificou pesquisa do Synergy Research Group, houve um aumento de 37% no investimento em cloud nos primeiros quatro meses de 2020. 

Em uma outra pesquisa, feita com 200 líderes de TI pelo IDC (https://www.cio.com/article/3611419/cios-say-public-cloud-migration-is-essential-for-survival.html), 27,5% confirmaram que a migração em larga escala para o cloud foi essencial para a sobrevivência dos negócios. Mas como nem tudo são flores, a pandemia também causou uma desaceleração dos planos de digitalização em 17% das empresas, o que me parece um contrassenso, uma vez que não existem mais negócios que não sejam dependentes de tecnologia digital. O fato é que, nessa mesma pesquisa, 66% admitiram que aceleraram a implementação da nuvem por causa da pandemia. 

Como resultado, 85% dessa liderança admitiram que essa mudança colocou a empresa em melhor posição para lidar com disrupções futuras, por proporcionar uma redução de custos, aumentar a eficiência e também facilitar a colaboração entre diferentes funções, possibilitar respostas mais rápidas e criar uma cadeia de suprimentos mais resilientes.

Para quem não sabe, o instituto de pesquisas Gartner previu para 2021 um crescimento mundial de 18.4% no investimento em serviços de cloud, girando o equivalente a US$ 304.9 bilhões. Ainda segundo o Gartner, as aplicações de serviços de infraestrutura (PaaS) é o segmento de mercado que mais vai crescer neste ano, a uma escala de 26.6%. 

O motivo por trás dessa demanda é a necessidade de que colaboradores remotos possam acessar serviços de alta performance, ter acesso a conteúdos ricos e estruturas escaláveis para desenvolver melhor suas tarefas. 

Portanto, é seguro dizer que cada vez mais empresas de vários setores e vários tamanhos irão migrar seus serviços de computação do OnPremise para OnDemand, ou seja, para cloud computing se quiserem continuar operando em uma nova economia digitalizada, remota e acelerada.

Artigo publicado originalmente no Linkedin.


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