NOVEMBRO DE 2020.Trancada e aquele brilho irritante sobre meus olhos:PubMed,MEDLINE,Scielo,BVS,amostras,números e resultados.Compilava,analisava,sintetizava,apagava,pausa,RESTART,apresentava,aplicava.
-Para que?!!
Que finalidade tinha aquilo? Se até minha comunidade descrente está falando sobre a eficiência da ciência? Vi partindo. Sim vi ela indo para não voltar. Cuidou tão bem de mim,na infância, e agora se foi.
O caos da desinformação e descrença a levou ! SEM SENTIDO...
NOVA SEMANA, café com mentor.As rugas ao redor dos seus olhos não deixavam mentir sobre seus anos. Com a tranquilidade e uma calmaria que só o cultivo das madeixas brancas podem nos presentear, leu-me a bela crônica de Veríssimo, o Pai. Fiquei impressionada com um trecho que dizia o seguinte:
''...numa época de atrocidades e injustiças como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como um sinal de que não desertamos de nosso posto....''
Esse texto fora um dos mais marcantes e construtores da minha formação!!Hoje cá estou recebendo esse prêmio,pela pesquisa sobre a Insulinoterapia,mas devo a ele, por
me ensinar que nas crises nós devemos SEGURAR A LÂMPADA.