Seja qual for o seu momento de carreira ou como você o classifica: em busca de recolocação; disponível para o mercado; transição de carreira; desempregado; buscando novos desafios, não mencione estes termos no título do seu perfil no LinkedIn.
Este é, sem dúvida, um dos principais equívocos que as pessoas comentem na rede e que, indubitavelmente, interfere nos resultados. 8 em cada 10 clientes que me procuram cometem esta falha, inconscientemente. Imagino que ninguém, propositalmente, escolha “não ser localizado por recrutadores e pelo mercado” na rede LinkedIn. Sabiamente, é por isso que mais de 500 milhões de pessoas no mundo estão aqui.
Por conta do meu trabalho, minha rotina é composta pelo desafio de ampliar minha rede de conexões na maior rede profissional da internet. Diariamente, busco perfis de profissionais com os quais eu gostaria de estar conectada com o primeiro nível de conexão.
Como estou lidando com o melhor sistema de busca para carreira de negócios do mundo, gosto de aproveitar as funcionalidades disponíveis gratuitamente. Sempre utilizo o mecanismo avançado de busca.
Por exemplo, esta semana meu foco é me conectar com empreendedores. Para localizar estes perfis, apenas digito a palavra-chave “empreendedores” na caixa de busca. Eis que o sistema me responde com mais de 86.000 perfis – número que vai diminuindo conforme vou aplicando o funil de buscas.
Pois bem, imagine agora que eu seja um recrutador e que esteja buscando um profissional especialista na área de logística e supply chain. Ao digitar “especialista em logística” no espaço de busca, o resultada minha rede traz quase 1.500 perfis, os quais podem ser garimpados por meio dos diferenciados critérios do filtro.
Agora vamos tentar outro caminho. Um recrutador digitando o termo “em busca de recolocação” – o qual lhe apresente o assustador número de 46.000 perfis. Vamos refletir juntos.
Por que o recrutador vai usar um termo genérico ao invés de uma palavra-chave específica e que o ajude a encontrar o talento que está buscando?
Por que o recrutador vai preferir encontrar um candidato no meio de quarenta e seis mil pessoas, ao invés de 1000 ou 1.500?. O mesmo ocorre para o termo “desempregado” – quase 30 mil profissionais trazidos pelo mecanismo de busca.
Isso acontece porque o título do perfil é o primeiro local onde o sistema faz a varredura da palavra-chave digitada pelo buscador. Costumo dizer que é o espaço mais precioso do perfil, e que com tamanha relevância deve ser tratado com muito cuidado. Clique aqui para baixar meu e-book gratuito – Como criar um título de sucesso no perfil LinkedIn.
No vídeo abaixo trago alguns insights para reforçar o pedido que lhe faço: retire estes termos do título do seu perfil, imediatamente.
Para ajudá-lo a avançar no sentido de criar um título que chame a atenção do mercado, veja abaixo a diferença entre um título normal e um título que favorece a localização da especialidade do profissional.
“Nossa Luciane, mas onde vou escrever sobre o meu momento de carreira?”. Ótima pergunta. O resumo do perfil é o local ideal para deixar claro para o mercado o que quer que esteja buscando. E não adianta copiar e colar o resumo de qualificações do seu CV. Dedique um tempo para refletir e pensar como você vai contar sua trajetória ao mercado – neste contexto você adiciona um parágrafo contando sobre seus objetivos, junto ao termo que escolher.
Caso queira aprofundar ainda mais o seu conhecimento sobre a maior rede profissional da internet, aprendendo a explorar todos os recursos do LinkedIn, convido-o a conhecer meu curso online LinkedIn Express.
Obrigada pela leitura. Compartilhe com a sua rede se julgar que pode ajudar mais pessoas.
Até a próxima.
Por Luciane Borges que ajudo pessoas e empresas a utilizarem o LinkedIn de forma estratégica, para alavancar a carreira e os negócios.